Os funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Limeira (SP) entraram em greve na noite de terça-feira (12) para reivindicar melhores condições de trabalho. De acordo com o sindicato da categoria, os servidores vão atender apenas os casos graves e não existe previsão de retorno do serviço. A Prefeitura confirmou a paralisação e encaminhou os pedidos para uma “mesa de negociação”.
Ainda segundo o sindicato, das quatro ambulâncias do Samu no município, apenas uma vai realizar os atendimentos. Além disso, no período da manhã, vão trabalhar apenas um motorista e um técnico, sendo que o normal seria que pelo menos quatro profissionais de cada função realizassem as atividades.
A diretora do sindicato, Eunice Araújo Lopes, informou que os funcionários reivindicam um adicional de 40% por insalubridade – atualmente a administração paga 20% -, além de pagamento do vale-refeição em dinheiro com reajuste de 1% em cima do piso da categoria, regulamentação da escala de trabalho de 12x36 horas e terceira folga.
Eunice afirmou ao G1 que ainda não houve acordo com a Prefeitura e que os trabalhadores vão ficar em greve por tempo indeterminado. “Vamos tentar negociação com a Prefeitura na manhã desta quarta-feira (13) para que eles aceitam as nossas reivindicações e todo mundo volte ao trabalho, mas por enquanto não existe previsão de encerrar a greve”, disse.
O que diz a Prefeitura A Prefeitura não deu detalhes sobre quando encaminhou os pedidos dos funcionários para a mesa de negociação e também não deu prazo para regularizar a situação.
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