O Centro de Vigilância Epidemiológica de Limeira (SP) confirmou o segundo caso de vírus da zika em gestante. A paciente, que tem 28 anos, está grávida de 26 semanas e apresenta pré-natal dentro da normalidade, sem indícios de microcefalia no bebê, de acordo com a Secretaria de Saúde. A pasta informou ainda que os resultados do Instituto Adolfo Lutz também confirmaram cinco mulheres com chikungunya. As duas doenças são transmitidas pelo Aedes aegypti. O município tem ainda outros cinco casos de vírus da zika em investigação, de acordo com boletim divulgado pela administração municipal. Todas as pacientes são mulheres e, das cinco, duas também estão grávidas. Os exames descartaram dengue e agora a Secretaria de Saúde aguarda o resultado do laudo do Instituto Adolfo Lutz.
O segundo caso de zika em Limeira foi classificado como autóctone, ou seja, foi contraído no município, uma vez que não houve deslocamento da gestante para nenhuma área endêmica. Já os casos de chikungunya foram importados de Pernambuco. Há ainda 11 registros suspeitos da doença sendo investigadas no município. O resultado dos laudos do Adolfo Lutz foram divulgados na quinta-feira (1). Primeiro caso No dia 16 de março, a Vigilância Epidemiológica de Limeira confirmou o primeiro caso de vírus da zika em gestante. A mulher de 30 anos também foi o primeiro caso da doença no município. A Prefeitura informou, em nota oficial, que a paciente tem sido acompanhada pela rede municipal de saúde desde fevereiro, quando apresentou as primeiras manchas vermelhas pelo corpo. Ela estava grávida de 27 semanas na ocasião. Apesar disso, a administração municipal disse que o pré-natal da gestante está normal e que também não há sinais de microcefalia no bebê. H1N1 No dia 22 de fevereiro, o município confirmou o primeiro caso de gripe H1N1 na cidade neste ano. A paciente é uma menina de 6 anos, que foi atendida pela Santa Casa de Limeira. No entanto, a criança foi liberada e passa bem, de acordo com a Secretaria de Saúde. A gripe H1N1 gerou uma epidemia mundial em 2009, quando era conhecida como gripe suína. O vírus evoluiu e, atualmente, também é conhecido como Influenza A.
Aedes albopictus Em janeiro, a Prefeitura de Limeira capturou outra espécie de mosquito capaz de transmitir o vírus da zika. O Aedes albopictus é "primo" do Aedes aegypti e foi capturado pelas armadilhas espalhadas em espaços públicos do município.
De acordo com um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as duas espécies apresentaram o vírus da zika na saliva após terem sido expostas à doença. Além disso, o Aedes albopictus também pode transmitir dengue, chikungunya e febre amarela, segundo a institutição.
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